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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Viva 2012...


É, breve estaremos em 2010, faltam poucas horas, mas aquelas imagens de 2012 - o filme - tem me acompanhado desde que o assisti anteontem. Atrasado, como sempre, só pude vê-lo na semana final de exibição, mas a sessão continuava lotada, a única, diga-se de passagem. De todo modo, o que importa é que Hollywood continua a ser... Hollywood, ahahaha...
Conversando com o grande "guru hip-hop-pop-soul-black-rasta", além de tudo bom de Historia, Marcelo Magno, falamos sobre como o cinema brasileiro parece dar uma "guinadazinha" hollywoodiana no filme "Besouro", com algumas "cenas cinematográficas", fugindo do realismo característico que parece colocar a vida de cada um dos brasileiros na tela a cada produção, mesmo que não seja nossa "biografia", como o foi "Dois filhos de Francisco" ou como o é "Lula". Daí o Rafael Muniz, nosso coordenador lá no Leonardo da Vinci, falar que "se quisermos ver nossa realidade, basta ver um filme nacional".
Pois bem, a questão é a seguinte, acho legal que Hollywood continue mostrando carros entrando em alta velocidade em prédios que desabam e conseguindo, no último segundo, escapar pela janela em meio a todo tipo de escombros; que o avião no qual está o mocinho, não tendo mais combustível para chegar ao seu destino, depare-se com seu objetivo bem abaixo de si, imponderavelmente deslocado milhares e milhares de kms, contrariando todas as teorias que os físicos, geólogos e todos mais haviam traçado e, obviamente salvando nosso heroi; que entre tantos chefes de Estado, o presidente americano, "por respeito ao seu povo" e "amor ao seu país", não aceite a salvação e morra quase solenemente etc,etc,etc...
Mas, o cinema brasileiro, que tem que ter liberdade de trocar o sexo dos protagonistas aqui, de dar uns golpes absolutamente improváveis de luta ali, precisa também manter sua cara, a cara do Brasil, gente. Hollywood só é bom como é, com sua ideologia nacionalista, seu ar de superioridade, seu imperialismo latente, seus herois fantásticos que produzem, em todos nós, maravilhosos momentos de "GARGALHADAS", por ridículos, que em geral se tornam tentando satisfazer o espírito americano e vender a malfadada ideia de que eles são "super". As nossas produções são sempre melhores quando refletem nossa alma, como as produções europeias refletem a sua. Viva Hollywood e Viva o CINEMA BRASILEIRO...

Grande abraço do Vilhena.

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